Inicio meu blog hoje comentando sobre a 4ª. Bienal Brasileira de Design.
Estou duplamente feliz, pela estreia, claro, e por
esse evento ser em Minas Gerais, Estado onde nasci e onde conheci meu primeiro
designer: meu avó Leonel. Foi ele quem criou o rodo com estrutura de alumínio,
com direito a patente e tudo na época. Mas essa é uma história para ser contada
outro dia...
À convite do Governo do Estado de Minas Gerais, fui
convidada a participar da coletiva de imprensa e fazer uma visita guiada com
Maria Helena Estrada, curadora geral da Bienal. Desembarquei à 10h15 no
aeroporto de Confins, com tempo suficiente para chegar ao Centro de Arte
Popular da Cemig, onde ouviria os depoimentos de autoridades e organizadores da
Bienal, porém mesmo chegando 40 minutos antes do meu desembarque, o motorista
que foi me buscar não conseguiu estacionar. Estou contando esse episódio
corriqueiro para refletirmos como será o receptivo no aeroporto de Confins no
período da Copa...
Enfim, por causa disso, perdi a primeira fala de
Dorothea Werneck, que agora é Secretária de Ciência e Tecnologia do Estado de
Minas. Mesmo assim, com todo seu carisma e eloquência, ela conduziu a coletiva
e conseguiu me emocionar quando comentou sobre o lançamento do Programa
Brasileiro de Design, que foi lançado em 9 de novembro de 1995 em Brasília.
Eu estava presente
no evento com mais cem empresários convidados pelo então presidente, Fernando
Henrique Cardoso para essa data histórica, e confesso que, naquele dia, me
senti surpresa e ao mesmo tempo admirada por aquela mulher tão poderosa estar à
frente de um projeto tão audacioso. Ela entrou para história do design
nacional.
E agora, quem
diria, estou mais envolvida do que nunca com o desenvolvimento do design
brasileiro e fiquei emocionada por ser reconhecida e abraçada calorosamente por
Dorothea Wernek, que se colocou a disposição colaborar com o Living Design.
Beijos doces e coloridos pra vocês