quarta-feira, 10 de outubro de 2012



Inicio meu blog hoje comentando sobre a 4ª. Bienal Brasileira de Design.

Estou duplamente feliz, pela estreia, claro, e por esse evento ser em Minas Gerais, Estado onde nasci e onde conheci meu primeiro designer: meu avó Leonel. Foi ele quem criou o rodo com estrutura de alumínio, com direito a patente e tudo na época. Mas essa é uma história para ser contada outro dia...

À convite do Governo do Estado de Minas Gerais, fui convidada a participar da coletiva de imprensa e fazer uma visita guiada com Maria Helena Estrada, curadora geral da Bienal. Desembarquei à 10h15 no aeroporto de Confins, com tempo suficiente para chegar ao Centro de Arte Popular da Cemig, onde ouviria os depoimentos de autoridades e organizadores da Bienal, porém mesmo chegando 40 minutos antes do meu desembarque, o motorista que foi me buscar não conseguiu estacionar. Estou contando esse episódio corriqueiro para refletirmos como será o receptivo no aeroporto de Confins no período da Copa...

Enfim, por causa disso, perdi a primeira fala de Dorothea Werneck, que agora é Secretária de Ciência e Tecnologia do Estado de Minas. Mesmo assim, com todo seu carisma e eloquência, ela conduziu a coletiva e conseguiu me emocionar quando comentou sobre o lançamento do Programa Brasileiro de Design, que foi lançado em 9 de novembro de 1995 em Brasília.

Eu estava presente no evento com mais cem empresários convidados pelo então presidente, Fernando Henrique Cardoso para essa data histórica, e confesso que, naquele dia, me senti surpresa e ao mesmo tempo admirada por aquela mulher tão poderosa estar à frente de um projeto tão audacioso. Ela entrou para história do design nacional.

E agora, quem diria, estou mais envolvida do que nunca com o desenvolvimento do design brasileiro e fiquei emocionada por ser reconhecida e abraçada calorosamente por Dorothea Wernek, que se colocou a disposição colaborar com o Living Design.

Beijos doces e coloridos pra vocês